Esta teoria é uma plataforma de inovação para aqueles que acreditam que mudar o mundo está profundamente conectado com mudar a si mesmo.
Trata-se de uma metodologia de inovação para promover mudanças profundas e complexas. Envolve diferentes stakeholders que precisam um do outro para mudar um determinado sistema e propõe-se a promover uma transição econômica, social e ambiental em larga escala. Esta teoria começou como um processo e se tornou um movimento.
Foi fundada a partir da integração de: aprendizado organizacional, pensamento sistêmico, design thinking, mindfulness e movimentos de transformação da sociedade civil.
Já há décadas as ferramentas tradicionais de gestão – que olham para o passado para prever o futuro – não são suficientes para resolver questões de crescimento sustentado das organizações. Como aprender mediante a disrupção? A Teoria U traz como alternativa ao olhar para o passado: aprender do futuro que emerge. Desenvolver um olhar que identifica migalhas de um futuro que quer emergir para segui-las em cocriação e coconstrução.
Isso é feito através de uma mudança no olhar e do desenvolvimento de habilidades nos condutores do processo: suspender julgamentos, pensamento lateral, se desprender, acolher, intuir, prototipar e institucionalizar são algumas destas habilidades-chave que grupos devem desenvolver para promover mudança.
Quais são as circunstâncias nas quais devemos usar esta metodologia? Para todo e qualquer problema que é complexo e/ou sistêmico (múltiplos stakeholders). Estes diferentes atores podem ser dentro de uma mesma organização (exemplo: vários departamentos ou várias localidades geográficas dentro de uma mesma empresa) ou fazer parte de um sistema maior e mais complexo (exemplo: sistema de saúde de uma cidade ou região, alimentação de um povo em um país).
O que ele traz de novo? O desenvolvimento pessoal e as ferramentas de diálogo como protagonistas do processo de inovação. Em outras metodologias, como design thinking, double diamond etc., o processo é o protagonista – partem do princípio que não importa quem o implemente, se seguir as etapas (o que) e as metodologias (como), qualquer um consegue resultados. Na Teoria U, uma nova dimensão é levada em conta: quem conduz. O estado interior deste facilitador, a habilidade pessoal de enxergar a si mesmo e ao sistema onde está inserido de forma mais profunda e de conduzir diálogos e promover participação determinarão o resultado alcançado.
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